sábado, 27 de outubro de 2007

Exodus - The Atrocity Exhibition...Exhibition A

O Blog está a muito tempo parado e nada melhor do que o play novo do Exodus para voltarmos a velha forma.
Mudança de formação tem sido uma constante no Exodus de um tempo pra cá, mas temos que admitir que a cada nova formação os caras se superam.
Após uma bela introdução (fica de exemplo para bandas que teimam em por sonzinhos de passarinhos, flautas e etc. em suas aberturas) entra “Riot Act” já destruindo desde o começo e nela Gary Holt e companhia mostram pra que vieram.
Seguindo vem uma dupla de músicas longas, mas realmente longas, 8 minutos cada e aqui fica o diferencial de bandas boas e bandas ruins. Particularmente não gosto de músicas longas, mas esse play me fez mudar de opinião, pois o problema não é a duração da música e sim o quanto enjoativo ela pode se torna, e enjoativa é o único adjetivos que não podemos dar a essas músicas. Bateria pesadíssima e começa “As it was, as it soon shall be”, belos riffs, vocal destruidor, uma das melhores do disco. Os míseros 10 minutos e 33 segundos da faixa-título passam despercebidos devido a qualidade da música.
O efeito de voz no começo de “Iconoclasm” ficou meio estranho, soou moderno até demais, apenas um defeito em uma música muito boa.
Para finalizar “Beldam 123”, a banda tira um pouco o pé do acelerador nessa música. Impossível não citar a linha de baixo muito marcante na introdução da música, também um dos destaques do álbum. Concluindo, esse é sem dúvida um dos melhores álbuns do ano, se não o melhor. Para os fãs que ainda esperam um Bonded By Blood Part II o que lhes espera será apenas decepção. Para os fãs que entendem que a banda evoluiu e a cada trabalho vem evoluindo mais fica a dica de um belíssimo cd. Agora é só esperar a tão aguardada turnê e conferi a obra ao vivo.



Nota: 9,5






(FM)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Destruction - Thrash Anthems

Como eu disse no post sobre o CD do Sodom, virou uma febre esse negócio de regravar álbuns ou alguns clássicos, prova disso foi os dois últimos posts.
Destruction pra mim é a melhor banda alemã, tanto pela quantidade de clássicos como pela qualidade deles. Nesse CD estão quase todos: Curse the gods, Tormentor, Mad butcher, Invicible force.
Diferentemente do Sodom, o Destruction se preocupou em dar uma qualidade na gravação e uma modernizada nas músicas, isso fica evidente principalmente nas partes de bateria.
O cd conta com duas músicas novas que não deixam a desejar a nenhum dos novos trabalhos da banda que são muito bons. Das faixas novas o destaque fica por conta de Profanity, que mostra como uma banda pode soar moderna sem perder o espírito antigo.
A arte do cd também é algo a parte, o encarte vem com comentários dos integrantes sobre cada álbum, muito interessante. Pra quem gosta daquele velho thrash alemão fica a dica.



Nota 9.0







FM

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tankard - Best Case Scenario 25 Years In Beers

Aproveitando o post anterior do camarada FM, irei falar de mais uma banda que regravou seus clássicos, a respeitada banda alemã de Thrash chamada Tankard.
Tankard está comemorando 25 anos de muito metal, cerveja e futebol, e resolveram lançar um cd com regravações de seus maiores clássicos.
O cd se chama “Best Case Scenario 25 Years In Beers” a onde encontramos 15 clássicos da banda, dentre eles podemos contar com Zombie Attack, Empty Tankard, Beermuda, Space Beer, Freibier e Minds on the Moon, dentre vários outros clássicos.
Acho que não tem palavras para descrever esse CD, onde deixaram suas musicas que já eram do caralho mais foda ainda num peso que só o Tankard sabe fazer e como sabe. A prova disso esta nesse CD, onde encontramos a essência do thrash metal dos beberrões alemães.
O CD abre com o clássico Zombie Attack e fecha com chave de ouro com a grandiosa Minds on the Moon, na qual não falta um festival de bumbo estourando seus tímpanos em quanto ouvimos Gerre berrando o refrão ensurdecedor. E é claro não podemos esquecer de destacar o grande trabalho do guitarrista e do baixista, onde não esqueceram de fazer a lição de casa muito bem feita.





Nota: 10







FA

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sodom - The Final Sing Of Evil

De um tempo pra cá têm ocorrido várias constantes entre as bandas de Thrash. A primeira dessas foi o fato de várias reuniões que ocorreram e delas brotarem álbuns memoráveis. A segunda foi o fato de várias bandas, ai não se limitam apenas as de Thrash, mas de todos estilos, saírem em turnês tocando seus álbuns clássicos na íntegra, fazendo um grande tributo a essas obras. A última dessas constantes e mais recente, é que algumas bandas têm lançado CDS com regravações de músicas clássicas, um desses álbuns será resenhado aqui.
O Sodom é uma das bandas de Thrash mais respeitadas em todo mundo e é inquestionável sua qualidade musical, visto o número de clássicos que a banda tem. Esse CD é uma regravação de seu primeiro EP “In The Sing Of Evil”. Para esse projeto, Tom Angelrriper reuniu a mesma formação que gravou o EP.
Regravações sempre causam polêmica, já que geralmente as bandas dão uma modernizada nas músicas com novos arranjos e coisas do gênero, mas não é isso que vemos com o esse álbum. Lógico que existe uma mudança aqui e ali, mas nada que tire a aura do CD e o que mais me impressionou foi o fato da banda ter optado por uma gravação crua, suja, lembrando muito a gravação original. Mas o ponto alto do CD fica por conta das faixas inéditas. Sete faixas da mesma época de gravação do EP. Não existe um destaque já que a obra inteira se destaca tanto pela força que apresenta como pelo espírito nostálgico que cria nos ouvintes.



Nota: 9,5



FM

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Heaven & Hell - Live From Radio City Music Hall

Uma das reuniões mais aguardadas de 2007, junto com a do Led Zeppelin e a do Van Halen, está o Heaven & Hell (Black Sabbath). Após Tony Iommi e Ronnie James Dio afirmarem que sairia uma coletânea apenas com a “fase Dio”, estes resolveram confirmar uma turnê de divulgação da coletânea. Chamaram pra turnê os já conhecidos Geezer Butler e Vinnie Appice e chamaram o projeto de Heaven & Hell, o que deixava clara sobre que fase a turnê mundial trataria.
Começaram em março, no Canadá. No dia 30 de março, de 2007, foi anunciado que o show seria gravado para um álbum duplo ao vivo (do qual estamos falando) e um dvd. O show foi em Nova Iorque, no Radio City Music Hall. A abertura fica por conta de “E5150” e em seguida vem a lenta e pesada “After All The Dead”. Aliás, poderiam ter escolhido uma música mais rápida para abrir o show. Logo após temos a clássica “The Mob Rules”, onde Dio faz um ótimo agudo no início. Segue-se com “Children Of The Sea” (primeira música desta fase), “Lady Evil” e “I”. A próxima é “The Sign Of The Souther Cross”, em que Geezer dá um show à parte, “Voodoo” é acompanhada de alguns improvisos. Então chega a primeira, de três músicas inéditas, que saíram na coletânea. “The Devil Cried” é pesada e lenta, com riffs muito bons. Após esta temos o solo de Appice. “Computer God” é a próxima, em que temos aquela entrada de batera poderosa, estilo John Bonham, seguida pela massacrante “Falling Off The Edge Of The World”. A segunda inédita é “Shadow Of The Wind”. Pesada e arrastada, lembrando um pouco o álbum “Mágica”, do Dio. Após o solo de Iommi, temos a destruidora “Die Young”, com um belo solo. Chega a hora da super-clássica “Heaven And Hell”, em uma versão épica de 15 minutos. Então para o bis a banda toca a bela balada “Lonely Is The Word” (belo solo) e “Neon Knights”. Um show belíssimo, Iommi e seu manual de riffs, a “cozinha” bem sólida, e Dio com uma voz muito boa, aliás, está melhor que no “Holy Diver Live”. Vale ressaltar que há a participação do tecladista Scott Warren da banda Dio. Os pais do Metal estão de volta. Obrigatório.



Nota: 10





ER