terça-feira, 27 de novembro de 2007

Rush – Snakes and Arrows

Após 5 anos sem um álbum de inéditas, o Rush está de volta. Snakes and Arrows é o nome do sucessor de Vapor Trails (2002). O álbum continua no estilo de Counterparts, Test for Echo e o antecessor Uma sonoridade pesada, sem solos longos e nada muito complexo, ou seja, algo bem diferente do Rush progressivo. Houve também à volta dos teclados e também o uso de violões, por trás da guitarra.


A abertura fica com Far Cry, a melhor do cd, um riff muito bom. Em seguida temos Armor and Sword, uma entrada muito legal na bateria e em seguida a música dá uma acalmada com o uso dos violões. Após temos duas boas baladas: Workin’ Them Angels e The Larger Bowl. Temos também algumas no estilo do álbum anterior, como Bravest Face e Faithless. Destaques para Good News First, We Hold On, Spindift e a ótima The Way The Wind Blows, com uma introdução “blueseira” bem foda. Destaque também para as três instrumentais do cd: em Hope, Lifeson mostra suas habilidades no violão, The Main Monkey Business e Malignant Narcissism (estilo a classica YYZ). O Rush continua sempre mudando teu estilo, mas o cd é bom, aliás provavelmente eles apareçam na América Latina em 2008. Vale lembrar também que um dos principais temas desse álbum e a fé, com letras falando sobre diferentes religiões.



Nota: 8,5






E.R.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Crashdïet - The Unattractive Revolution

Com o suicídio do vocalista Dave Lapard (nome real David Hellman) em janeiro de 2006, a banda havia dito que encerraria suas atividades, mas para a felicidade dos fãs mudaram de idéia e agora a banda continua com um novo “frontman” que se chama H. Olliver Twisted, que mostrou que se encaixa direitinho no perfil da banda.
Assim como no primeiro álbum “Rest In Sleaze” que trazia músicas com refrões pegajosos e riffs e solos inesquecíveis. O novo álbum “The Unattractive Revolution” mostra que a banda ainda continua com a mesma energia, fica fácil de percebe isso ouvindo algumas faixas do álbum como na faixa que abertura “In The Raw” que ganhou até um vídeo clipe e que também tem um refrão legal, assim como “Die Another Day” e nas demais faixas do cd. E como toda banda de hard rock não poderia faltar uma balada no álbum, a belíssima “Alone”, só o riff dela que é meio enjoativo, mas o refrão e o restante salva a música. A capa do álbum é feia também.
Fica ai o recado para quem curti hard rock, procure ouvir Crashdïet!!



Nota: 8,5






(FH)

sábado, 27 de outubro de 2007

Exodus - The Atrocity Exhibition...Exhibition A

O Blog está a muito tempo parado e nada melhor do que o play novo do Exodus para voltarmos a velha forma.
Mudança de formação tem sido uma constante no Exodus de um tempo pra cá, mas temos que admitir que a cada nova formação os caras se superam.
Após uma bela introdução (fica de exemplo para bandas que teimam em por sonzinhos de passarinhos, flautas e etc. em suas aberturas) entra “Riot Act” já destruindo desde o começo e nela Gary Holt e companhia mostram pra que vieram.
Seguindo vem uma dupla de músicas longas, mas realmente longas, 8 minutos cada e aqui fica o diferencial de bandas boas e bandas ruins. Particularmente não gosto de músicas longas, mas esse play me fez mudar de opinião, pois o problema não é a duração da música e sim o quanto enjoativo ela pode se torna, e enjoativa é o único adjetivos que não podemos dar a essas músicas. Bateria pesadíssima e começa “As it was, as it soon shall be”, belos riffs, vocal destruidor, uma das melhores do disco. Os míseros 10 minutos e 33 segundos da faixa-título passam despercebidos devido a qualidade da música.
O efeito de voz no começo de “Iconoclasm” ficou meio estranho, soou moderno até demais, apenas um defeito em uma música muito boa.
Para finalizar “Beldam 123”, a banda tira um pouco o pé do acelerador nessa música. Impossível não citar a linha de baixo muito marcante na introdução da música, também um dos destaques do álbum. Concluindo, esse é sem dúvida um dos melhores álbuns do ano, se não o melhor. Para os fãs que ainda esperam um Bonded By Blood Part II o que lhes espera será apenas decepção. Para os fãs que entendem que a banda evoluiu e a cada trabalho vem evoluindo mais fica a dica de um belíssimo cd. Agora é só esperar a tão aguardada turnê e conferi a obra ao vivo.



Nota: 9,5






(FM)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Destruction - Thrash Anthems

Como eu disse no post sobre o CD do Sodom, virou uma febre esse negócio de regravar álbuns ou alguns clássicos, prova disso foi os dois últimos posts.
Destruction pra mim é a melhor banda alemã, tanto pela quantidade de clássicos como pela qualidade deles. Nesse CD estão quase todos: Curse the gods, Tormentor, Mad butcher, Invicible force.
Diferentemente do Sodom, o Destruction se preocupou em dar uma qualidade na gravação e uma modernizada nas músicas, isso fica evidente principalmente nas partes de bateria.
O cd conta com duas músicas novas que não deixam a desejar a nenhum dos novos trabalhos da banda que são muito bons. Das faixas novas o destaque fica por conta de Profanity, que mostra como uma banda pode soar moderna sem perder o espírito antigo.
A arte do cd também é algo a parte, o encarte vem com comentários dos integrantes sobre cada álbum, muito interessante. Pra quem gosta daquele velho thrash alemão fica a dica.



Nota 9.0







FM

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Tankard - Best Case Scenario 25 Years In Beers

Aproveitando o post anterior do camarada FM, irei falar de mais uma banda que regravou seus clássicos, a respeitada banda alemã de Thrash chamada Tankard.
Tankard está comemorando 25 anos de muito metal, cerveja e futebol, e resolveram lançar um cd com regravações de seus maiores clássicos.
O cd se chama “Best Case Scenario 25 Years In Beers” a onde encontramos 15 clássicos da banda, dentre eles podemos contar com Zombie Attack, Empty Tankard, Beermuda, Space Beer, Freibier e Minds on the Moon, dentre vários outros clássicos.
Acho que não tem palavras para descrever esse CD, onde deixaram suas musicas que já eram do caralho mais foda ainda num peso que só o Tankard sabe fazer e como sabe. A prova disso esta nesse CD, onde encontramos a essência do thrash metal dos beberrões alemães.
O CD abre com o clássico Zombie Attack e fecha com chave de ouro com a grandiosa Minds on the Moon, na qual não falta um festival de bumbo estourando seus tímpanos em quanto ouvimos Gerre berrando o refrão ensurdecedor. E é claro não podemos esquecer de destacar o grande trabalho do guitarrista e do baixista, onde não esqueceram de fazer a lição de casa muito bem feita.





Nota: 10







FA

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sodom - The Final Sing Of Evil

De um tempo pra cá têm ocorrido várias constantes entre as bandas de Thrash. A primeira dessas foi o fato de várias reuniões que ocorreram e delas brotarem álbuns memoráveis. A segunda foi o fato de várias bandas, ai não se limitam apenas as de Thrash, mas de todos estilos, saírem em turnês tocando seus álbuns clássicos na íntegra, fazendo um grande tributo a essas obras. A última dessas constantes e mais recente, é que algumas bandas têm lançado CDS com regravações de músicas clássicas, um desses álbuns será resenhado aqui.
O Sodom é uma das bandas de Thrash mais respeitadas em todo mundo e é inquestionável sua qualidade musical, visto o número de clássicos que a banda tem. Esse CD é uma regravação de seu primeiro EP “In The Sing Of Evil”. Para esse projeto, Tom Angelrriper reuniu a mesma formação que gravou o EP.
Regravações sempre causam polêmica, já que geralmente as bandas dão uma modernizada nas músicas com novos arranjos e coisas do gênero, mas não é isso que vemos com o esse álbum. Lógico que existe uma mudança aqui e ali, mas nada que tire a aura do CD e o que mais me impressionou foi o fato da banda ter optado por uma gravação crua, suja, lembrando muito a gravação original. Mas o ponto alto do CD fica por conta das faixas inéditas. Sete faixas da mesma época de gravação do EP. Não existe um destaque já que a obra inteira se destaca tanto pela força que apresenta como pelo espírito nostálgico que cria nos ouvintes.



Nota: 9,5



FM

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Heaven & Hell - Live From Radio City Music Hall

Uma das reuniões mais aguardadas de 2007, junto com a do Led Zeppelin e a do Van Halen, está o Heaven & Hell (Black Sabbath). Após Tony Iommi e Ronnie James Dio afirmarem que sairia uma coletânea apenas com a “fase Dio”, estes resolveram confirmar uma turnê de divulgação da coletânea. Chamaram pra turnê os já conhecidos Geezer Butler e Vinnie Appice e chamaram o projeto de Heaven & Hell, o que deixava clara sobre que fase a turnê mundial trataria.
Começaram em março, no Canadá. No dia 30 de março, de 2007, foi anunciado que o show seria gravado para um álbum duplo ao vivo (do qual estamos falando) e um dvd. O show foi em Nova Iorque, no Radio City Music Hall. A abertura fica por conta de “E5150” e em seguida vem a lenta e pesada “After All The Dead”. Aliás, poderiam ter escolhido uma música mais rápida para abrir o show. Logo após temos a clássica “The Mob Rules”, onde Dio faz um ótimo agudo no início. Segue-se com “Children Of The Sea” (primeira música desta fase), “Lady Evil” e “I”. A próxima é “The Sign Of The Souther Cross”, em que Geezer dá um show à parte, “Voodoo” é acompanhada de alguns improvisos. Então chega a primeira, de três músicas inéditas, que saíram na coletânea. “The Devil Cried” é pesada e lenta, com riffs muito bons. Após esta temos o solo de Appice. “Computer God” é a próxima, em que temos aquela entrada de batera poderosa, estilo John Bonham, seguida pela massacrante “Falling Off The Edge Of The World”. A segunda inédita é “Shadow Of The Wind”. Pesada e arrastada, lembrando um pouco o álbum “Mágica”, do Dio. Após o solo de Iommi, temos a destruidora “Die Young”, com um belo solo. Chega a hora da super-clássica “Heaven And Hell”, em uma versão épica de 15 minutos. Então para o bis a banda toca a bela balada “Lonely Is The Word” (belo solo) e “Neon Knights”. Um show belíssimo, Iommi e seu manual de riffs, a “cozinha” bem sólida, e Dio com uma voz muito boa, aliás, está melhor que no “Holy Diver Live”. Vale ressaltar que há a participação do tecladista Scott Warren da banda Dio. Os pais do Metal estão de volta. Obrigatório.



Nota: 10





ER

domingo, 30 de setembro de 2007

Queens Of The Stone Age - Era Vulgaris

Olá! Em minha primeira resenha aqui, vou falar sobre o disco "Era Vulgaris",da banda americana "Queens Of The Stone Age", banda onde Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana, e vocalista e guitarrista do Foo Fighters, tocou durante a tour de 2002. A banda conta com a participação de Julian Casablancas, vocalista e compositor do Strokes, tocando guitarra, na principal faixa do disco, "Sick Sick Sick". Essa música, foi lançanda como single, e foi feito um hype muito grande em cima dela e de seu clipe, que é no minimo intragável. Apesar de ser muito bemproduzido e dirigido, o roteiro é péssimo.


Com a saída do Nick, muitas pessoas desacreditaram que a banda teria um futuro,mas eles mostraram que podem continuar sem o Nick, não tão bons quanto antes, é claro.As músicas ficaram mais inexpressivas sem ele, o que mostra que ele faz muita falta.Destaque para a faixa "3's & 7's", que sem dúvida é a melhor do cd. Quanto aos fãs, eles ficaram divididos, uma parte acha o disco a obra prima da banda, e a outra acha, que deixou muito a desejar aos discos anteriores.Com tantas opiniões e polêmicas, resta cada um tirar sua própria conclusãoa respeito do disco, e analisar se eles mereceram ou não a indicação comoÁlbum do Ano, pelo AllMusic.

Nota: 7.0






MG*

sábado, 29 de setembro de 2007

Andre Matos - Time To Be Free

Aproveitando o post anterior, vou falar sobre o novo cd da banda solo do André Matos. Acho que não é necessária explicações sobre esse que é um dos melhores vocalistas do mundo. Esses cd junto com o postado anteriormente, geraram a maior expectativa do ano no meio do metal nacional e internacional, afinal estará decidida a linha musical que seguirá as duas bandas.
O cd começa com uma daquelas aberturinhas já manjadas que todos os cds do gênero possuem, não precisa dizer o quanto desnecessário são tais introduções. O cd prossegue com a poderosa “Letting Go”, novamente seguindo a regra de cds do estilo: introdução climática seguida de uma música poderosa. Com essa música fica claro que André não está brincando em serviço e apresenta uma música excelente, variando climas e andamentos.
A música seguinte é “Rio”, música essa que não é novidade para os fãs de André Matos, já que ela tinha vazado a um tempo já na internet, no mais ela segue a mesma linha de “Letting Go”, uma música direta. Em “Remember Why” os destaques ficam para os agudos de André, que continuam intactos.
Em “How Long” há uma nítida mudança de clima nas músicas, ela começa com uns detalhes eletrônicos, coisa explorada pelo Shaman no cd “Reason”. Em “Looking Back” existem algumas partes acústicas, um belo trabalho de violões onde fica impossível não compararmos com o grande sucesso do Shaman, “For Tomorrow”.
“Face The End” é a primeira música de andamento mais cadenciado, o trabalho de teclados e bateria lembra explicitamente “Make Believe” do álbum “Holy Land” do Angra, belíssima música que dará um belo clima se executada ao vivo pela banda. Acho que o grande destaque do cd fica por conta de “Time To Be Free”, uma música que pode ser considerado um épico dentro desse cd, ela é um resumo de toda carreira do André, possuindo influencia de todos seus trabalho e ainda com um toque de modernidade, uma bela mostra do que pode se tornar o seu trabalho daqui para frente.
“A New Moonlight” é uma nova versão para “Moonlight” da banda Viper. Uma nova interpretação até interessante, mas no fim fica aquela impressão de esticamento mais do que necessário na música. “Endeavour” merece uma audição atenciosa, música muito boa. Encerrando o cd “Separate Ways (Worlds Apart)” cover do Journey, o começo ficou impressionante e a música tem um peso impressionante.
A conclusão que fica é a de um belíssimo cd, uma passagem por toda a sua carreira e inevitavelmente as comparações com o novo álbum do Shaman e com os da suas antigas bandas ocorrerão em grande escala.



Nota 9.0



Obrigado (FM)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Shaman - Immortal

E ai moçada, começando aqui com o meu primeiro post vai o novo álbum do Shaman, que depois de um passado conturbado com o desentendimento entre seus integrantes a banda acabou se separando e ficando apenas com o baterista Ricardo Confessori, que por sua vez escalou novos integrantes para a banda ainda desconhecidos no cenário do metal nacional.
Agora em seu novo trabalho o álbum “Immortal”, vem com um propósito de “volta as origens”, e isso fica bem evidente em algumas faixas do cd, vale ressaltar também que esse álbum tem várias influencias do “Holy Land” do Angra, banda na qual o Confessori fazia parte, antes de sair e formar o Shaman.
Para mostrar bem essa “volta as origens” vale destacar bem a faixa “One Life” que lembra muito o álbum “Ritual”, e a balada “In the Dark”, que no fator baladas o Shaman sempre soube fazer muito bem e não poderia faltar uma no cd. Outro destaque também fica por parte da bateria, que tem muitas referências do “Holy Land”, destaque para faixa “Never Yield!”. O cd também vem recheado de riffs, e solos de guitarra de muito bom gosto, isso fica evidente em quase todas as faixas do álbum. O novo vocalista Thiago Bianchi manda bem em algumas faixas do cd, mas na “Immortal” ele estraga fazendo umas coisas estranhas com a voz. Tirando isso é um excelente álbum, mostra que o Shaman continua com toda força, vale a pena conferir.



Nota 8.0



Obrigado (FH)

Introdução

Saudações Leitores.

Em um dia onde dois assuntos dominavam as rodas de conversas, “Quem matou Taís?” e os comentários sobre o VMB, quatro jovens discutem a idéia de criar um “zine virtual”. Mas o que seria esse “zine virutal”?
A idéia é a de resgatar o espírito dos zines, publicações muito populares nas décadas de 80 e 90, ou seja, escreve sobre música, mas pelo amor a música e não apenas por dinheiro ou status.
A nossa equipe até o momento é formada por cinco pessoas e única coisa que podemos assegurar é que tudo o que será escrito aqui, será por amor a música e por nenhum outro motivo.
Então fica o recado, invés de perder tempo com novela ou outras besteiras televisivas, venha nos visitar, crie um zine ou apenas VAI ESCUTAR SLAYER QUE VOCÊ GANHA MAIS PORRA!!


Obrigado(FM)